Sabadão, último dia da semana. Que maravilha!
Sortudos os que terminam a semana na sexta, mas sabe que eu nem tenho vontade disso, pois sábado é o dia que dou mais gás no ganha pão da semana. São horas de aulas com pessoas queridas. Já passou pela cabeça parar com isso, me dedicar mais aos estudos, ter mais tempo pra mim... Mas como poderia abandoná-los? Me divirto tanto, me canso e saio de lá satisfeita. Termino às 5h da tarde estafada, mas feliz da vida. Hoje, exausta, depois de dois aulões de revisão. Afobei os últimos alunos à terminarem logo os diálogos, para não sermos trancados dentro da escola. Achando que já eram 5h40. Mas não, ao chegar no carro descobri que eram 4h40. Ainda faltavam 20 minutos pra aula terminar... Caí na gargalhada. Tenho o péssimo hábito de olhar apenas o lado dos minutos do relógio. Pra mim é um inferno ficar presa às horas. Pra vocês não?
Peço desculpas aí aos alunos que estressei... não foi por mal. As meninas que ficaram por último se voluntariaram a ficar comigo presas, só na água, dentro das grades do IFRN. Umas fofas. Ainda bem que não aconteceu. Graças ao relógio defasado da professora.
Chegando em casa, me pergunto: o que fazer? Propostas de baladas, barzinhos, bateção de perna. Vovó, nos embalos do Raul (Gil, gente), me fez ver alguns calouros de arrepiar. Um moleque de 13 anos incrível. Quase chorei de emoção. Os gatinhos num corre-corre atrás de mariposas perdidas aqui no nono por causa da chuva. Resolvi abrir um Chardonnay. E estou pensando seriamente em ficar por aqui mesmo. Tá tão bom.
Saíria pra dansar salsa. Mas onde? A única casa que tinha, morgou. Ir para aquela curva esquisita, nem tô no clima. Acho que vou ver um filminho, bem comédia romântica, pra relaxar e aproveitar o domingo sem horas de sono acumuladas. Não é uma boa?
E como venho constatando, tudo gira em círculos, o cotidiano é cíclico; o desafio é criar e extravasar dentro disto. Transbordar. Contudo, hoje estou mais para o sossego do lar.
3 comentários:
o problema é que a semana nunca termina - além da lógica natural, não precisamos pensar assim, é desgastante. é melhor pensar que só existe hoje e que esse hoje é o que deve ser pensado. eu não abriria um chardonnay, mas poderia te acompanhar por "educação". lembro que não seria forçado, apenas engraçado, mas esperava não estar no 901, explico: tenho medo de altura, pois há a tal vontade perigosa de pular. bom, acho que é isso... um bom começo para os comentários aqui. ao menos já cumpri minha promessa.
não se pega aos ponteiros da hora do relogio, e tampouco a lembrar do nome dos alunos... e adoro tudo isso! kkk.
Abraço.
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