Só
não dá
pra ficar só
Quem tem aversão a si mesmo.
Quem, para não ficar só
Cria uma versão de si mesmo.
e associa-se, avesso que seja
A quem quer que seja
Só para sonhar
ser o que não é.
Salve a solidão sincera
e bem acompanhada!
Salve a associação sadia
e desinteressada!
Salve a ciência de se estar só
e ainda assim, saciar-se só de si.
Pois só quem sabe ser Sol
pode brilhar
por si
só.
Filipe Moreno 10/10/10
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Chère fifille!
La vie est vraiment drôle! (Terrible!)
Parfois on fait de bêtises.
Mais ce que m'énerve le plus, c'est quand on n'est pas au courant.
On le fait sans faire exprès.
La bêtise est faite, voilà. Fait chier!
Il y a tellement de lâches dans ce monde.
On nous vend l'histoire heureuse avec une fin merveilleuse.
Mais en fait, le prince devient crapaud. Bof!
ça devrait être le contraire, non?
Merde alors!
Un crapaud qui devient prince: superbe!
Dommage que dans la vie, le chemin inverse est plus courant.
Un beau jour j'étais triste. Et une personne m'a donné quelqu'espoir de joie de vivre.
Mais non, c'était passager. Tout est passager.
Quelle bêtise croire au miracle. La vie est dure ma fille.
Tout le monde est déjà compromis, et toi fifille, a raté la train. C'est l'impression qui me reste.
Où sont les personnes disponibles et correctes?
Nulle part! Tout le monde a fait sa part. Et toi, tu es restée seule, dans cet univers de lâches.
Croire aux autres a toujours été ton mérite, mais maintenant tu es froide et méfiante. Quel monde ignoble, personne n'agit de manière véritable!
La vie est dure fifille. Prends soin de toi ma chère, c'est la galère.
Parfois on fait de bêtises.
Mais ce que m'énerve le plus, c'est quand on n'est pas au courant.
On le fait sans faire exprès.
La bêtise est faite, voilà. Fait chier!
Il y a tellement de lâches dans ce monde.
On nous vend l'histoire heureuse avec une fin merveilleuse.
Mais en fait, le prince devient crapaud. Bof!
ça devrait être le contraire, non?
Merde alors!
Un crapaud qui devient prince: superbe!
Dommage que dans la vie, le chemin inverse est plus courant.
Un beau jour j'étais triste. Et une personne m'a donné quelqu'espoir de joie de vivre.
Mais non, c'était passager. Tout est passager.
Quelle bêtise croire au miracle. La vie est dure ma fille.
Tout le monde est déjà compromis, et toi fifille, a raté la train. C'est l'impression qui me reste.
Où sont les personnes disponibles et correctes?
Nulle part! Tout le monde a fait sa part. Et toi, tu es restée seule, dans cet univers de lâches.
Croire aux autres a toujours été ton mérite, mais maintenant tu es froide et méfiante. Quel monde ignoble, personne n'agit de manière véritable!
La vie est dure fifille. Prends soin de toi ma chère, c'est la galère.
domingo, 3 de outubro de 2010
Nada como um dia depois do outro
Pensei que seria fácil,
mas nunca é.
Pensei que ia sempre sorrir,
mas a boca amarga.
Pensei nas possibilidades:
elas são criadas por você.
É um caminho só, uma vida inteira acreditando nisso,
por que cogitar aquilo?
Na encruzilhada escolho a via que me parece acertada. (Às vezes chata, duvidosa, dolorosa.)
Como já me falou um grande amigo: "Sejamos superficiais, medíocres! Seria tão mais fácil, né Dara?" Mas nenhum dos dois consegue.
Ficamos com:
"Escolha sempre o caminho mais difícil."
Ele é solitário e incrível.
O conhecimento de si é como olhar o oceano: de longe parece piscina,
no entanto, guarda em sua profundeza grandes mistérios.
E dá medo.
Incompreensão das correntes, dos bichos, da escuridão e das tempestades.
A roda continua girando e lá de baixo olho pra cima e torço pra ela subir logo.
Me abalo um pouco.
Acho que decepção é um dos piores sentimentos que existe.
Vejo hoje a cultura com outros olhos, com uma visão um pouco mais ampliada.
Sei que somos diferentes, que existem ene maneiras de ver o mundo.
E por que isso me incomoda?
Olhar para o outro de um sétimo andar (Sartre conta isso em uma de suas histórias) como formigas que passam, dá uma sensação e mesmo uma posição de superioridade. Mas ela é frustrante e incompleta. A minha humanidade vai além.
Só se pode conhecer o outro, andando lado a lado.
Buscar compreender o seu processo, os seus caminhos, as suas complicações.
Sou feliz por estar aberta a novas possibilidades, mas isso não significa que tenho que gostar.
Mas por que me incomoda?
Ter opinião e aceitar a sua liberdade (que acreditamos possuir) é mais difícil do que se imagina.
Nisso, penso na massa manipulável que se deixa guiar como um rio pelas encostas até chegar num rio maior e depois no mar, ou num lago. Sem pensar, sem olhar, sem perceber.
Nadar contra a corrente, então. Esse é o caminho.
Duro é saber como. Acho que nunca se saberá.
Porque é intuitivo.
E cada dia, uma novidade.
Tenham bons sonhos.
mas nunca é.
Pensei que ia sempre sorrir,
mas a boca amarga.
Pensei nas possibilidades:
elas são criadas por você.
É um caminho só, uma vida inteira acreditando nisso,
por que cogitar aquilo?
Na encruzilhada escolho a via que me parece acertada. (Às vezes chata, duvidosa, dolorosa.)
Como já me falou um grande amigo: "Sejamos superficiais, medíocres! Seria tão mais fácil, né Dara?" Mas nenhum dos dois consegue.
Ficamos com:
"Escolha sempre o caminho mais difícil."
Ele é solitário e incrível.
O conhecimento de si é como olhar o oceano: de longe parece piscina,
no entanto, guarda em sua profundeza grandes mistérios.
E dá medo.
Incompreensão das correntes, dos bichos, da escuridão e das tempestades.
A roda continua girando e lá de baixo olho pra cima e torço pra ela subir logo.
Me abalo um pouco.
Acho que decepção é um dos piores sentimentos que existe.
Vejo hoje a cultura com outros olhos, com uma visão um pouco mais ampliada.
Sei que somos diferentes, que existem ene maneiras de ver o mundo.
E por que isso me incomoda?
Olhar para o outro de um sétimo andar (Sartre conta isso em uma de suas histórias) como formigas que passam, dá uma sensação e mesmo uma posição de superioridade. Mas ela é frustrante e incompleta. A minha humanidade vai além.
Só se pode conhecer o outro, andando lado a lado.
Buscar compreender o seu processo, os seus caminhos, as suas complicações.
Sou feliz por estar aberta a novas possibilidades, mas isso não significa que tenho que gostar.
Mas por que me incomoda?
Ter opinião e aceitar a sua liberdade (que acreditamos possuir) é mais difícil do que se imagina.
Nisso, penso na massa manipulável que se deixa guiar como um rio pelas encostas até chegar num rio maior e depois no mar, ou num lago. Sem pensar, sem olhar, sem perceber.
Nadar contra a corrente, então. Esse é o caminho.
Duro é saber como. Acho que nunca se saberá.
Porque é intuitivo.
E cada dia, uma novidade.
Tenham bons sonhos.
Boemia
Começou com um jogo do Fluminense contra algum outro time. Domingo, 4h da tarde. Encontro marcado num "pé sujo" do bairro. O jogo acontecendo e nós na verdade muito mais interessadas na conversa jogada fora e nos goles de cerveja. O dono do bar, já depois de muito o jogo ter terminado, veio dizer que a cerveja acabara. Não acredito! Atravessamos a rua para a saideira no bar da frente.
Olha como na vida coisas incríveis acontecem. Já instaladas e de copo na mão para brindar a vitória do Fluminense e outras coisas mais, escuto o som de um violão. Prestei atenção na melodia, e acreditem se quiserem, era João Bosco que estava sendo tocado. Duas de nós se levantaram para ver quem era o tocador. Descobrimos uma mesa cheia de coroas, fazendo a mesma coisa que nós, apenas com um detalhe grandioso que era a música. Toca mais! pedimos exitadas. Ele tocou mais duas com o nosso acompanhamento, e achamos melhor deixar a mesa dos senhores pra não incomodar mais. E não é que segundos depois todos eles se mudaram para a nossa mesa, empolgadíssimos com a nossa alegria ao ouví-los, e foi uma seresta boa. Cantamos até o dono do bar mandar a gente parar por causa dos vizinhos. Ah, mas já?
A sintonia foi tão boa, com uma alegria de viver o momento presente, que no sábado seguinte, fizemos o mesmo programa, e encontramos os mesmo senhores, nas mesmas condições. Só que o dono do bar nem esperou a gente começar a cantoria, censurou o nosso projeto de cara. Vamos tocar onde? Sugeri um bar espanhol perto de casa, que tem um jardim e pode fazer barulho até às 0h. Todo mundo topou e lá fomos nós. Estava tudo tão perfeito, como poderia melhorar? E melhorou, porque lá encontramos um argentino de voz surpreendente que nos presenteou com boleros e tangos, até as 2h da manhã. Foi lindo! A madrugada, momento dos boêmios, é um bom lugar de ser vizitado de vez em quando.

A sintonia foi tão boa, com uma alegria de viver o momento presente, que no sábado seguinte, fizemos o mesmo programa, e encontramos os mesmo senhores, nas mesmas condições. Só que o dono do bar nem esperou a gente começar a cantoria, censurou o nosso projeto de cara. Vamos tocar onde? Sugeri um bar espanhol perto de casa, que tem um jardim e pode fazer barulho até às 0h. Todo mundo topou e lá fomos nós. Estava tudo tão perfeito, como poderia melhorar? E melhorou, porque lá encontramos um argentino de voz surpreendente que nos presenteou com boleros e tangos, até as 2h da manhã. Foi lindo! A madrugada, momento dos boêmios, é um bom lugar de ser vizitado de vez em quando.
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