
É vontade de mais e mais.
Parece que flui: pensamentos, falas, sensações e sentimentos.
Cresce o querer.
Fui para a magia da India e não sei de que maneira voltar à realidade fria.
Vou conseguir. Nós podemos tudo!
Diante do palácio-tumba erguido por amor,
Quero sentir Taj Mahal.
Where is the love?
Faz dias que ouço a mesma trilha sonora "Mélange",
organizada pela minha mãe com músicas de Isaishi, Enia, Villa-Lobos...
É tranquilizante.
O Universo corre nas veias, ódio e amor da humanidade.
Mais ódio, menos amor.
Como podemos ser tão maus e irresponsáveis?
A água varre de mim a desesperança, assim como a música e os gatos deitados no sofá.
E tem o sol, o canto dos pássaros, o verde da mata, o mar...
Sou parte desse universo organizado com perfeição,
mas que tornamos tão complicado.
Somos como as cordas do violino, devemos estar sempre afinados com a orquestra para que de nós saia o melhor e mais belo som.
Eu afino, estico, me dedico à melodia da vida, dolorosamente sometimes, mas sempre feliz de estar aqui.
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