quinta-feira, 3 de junho de 2010

Confusão de junho

Entre livros, conflitos e nomes estou eu.
Sozinha.
É com gosto que leio "A estrutura da lírica moderna", de Friedrich.
Sempre quis entender a poesia moderna e nunca ninguém tinha me indicado um caminho...
Na angústia de um trabalho à apresentar em meio às feras acadêmicas, estou eu.
Metida.
Lendo e lendo, feliz da vida.
O feriado de hoje é a glória: poderei ler na minha rede, tranquilamente, os poemas de Drummond.
Queria vislumbrar o mistério da "Lição de coisas".
E do macro partir para o micro: preciso comparar poemas.
Poemas de amor, destruidor e egoísta.
Intitulei (aconselhada) o trabalho, "Os amores difíceis", parafraseando Italo Calvino.
Foi assim, entrei nessa por instinto e agora não sei se minto...
Aflição.
Paixão.
Apesar de tudo que ainda tenho que aprender e ler e ver e ouvir,
sei que a fonte é inesgotável,
sinto que estou na via certa, porque tudo isso me proporciona um grande prazer!

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