sábado, 2 de maio de 2009

Saneamento básico




No sentido que melhor cabe dentro deste assunto, saneamento básico significa garantir de maneira apropriada a chegada e saída das águas dentro das casas (o TODAS não está especificado...).
No país, sabemos que esse é um direito muitas vezes não garantido. Não podemos apontar sempre o governo, mesmo que ele tenha uma grande parcela de culpa. No Brasil as cidades crescem rápido e demais. As pessoas vão construindo suas casas "ao Deus dará". E quem é que controla?


Não faz muito tempo que começaram a se preocupar com isso em Natal. No bairro de Capim Macio, não faz um ano. Isso para uma capital de Estado. Imagina as cidades mais afastadas, que recebem menos verba do governo, que tem menos gente pensando e menos incentivo de criar projetos desse gênero. Acho que só se começa a pensar no assunto, quando a situação já passou do limite e virou calamidade. Essa falta de interesse desencadeia enormes prejuizos para a saúde pública e para o meioambiente, e há quem diga que uma hora não vai haver mais volta.

Andando pelo bairro de Mãe Luiza, isso para citar apenas um exemplo, vejo um corrego esverdeado, beirando o meio fio das calçadas e ruas, descendo rumo ao mar, sem mais nem menos, a céu aberto. Quem passa pisa, quem pisa pode adoecer, cachorros bebem dessa água escura e fedorenta. E todo mundo acha normal. Na cidade, em épocas de chuva, a situação piora, bueiros entupidos transbordam. Onde não há bueiros, alaga. Canos clandestinos estouram. E o mar recebe de braços abertos todo esse lixo.

Percebe-se imediantamente, que o descumprimento desse direito do cidadão, que é o saneamento básico, acarreta uma vida na sujeira, doenças que se proliferam, a poluição do mar. Temos que tratar nossa água! É um direito, e acima de tudo, um dever.



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